Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 15 Nº 02 (2013)


FAHRENHEIT 451: O ESVAZIAMENTO DA PALAVRA

Marinês Andrea Kunz
Daniel Conte


Resumo

Resumo: Este trabalho analisa a narrativa literária Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, e sua versão fílmica, dirigida por François Truffaut, no que tange à transposição do literário ao fílmico, primeiramente. Também analisa os textos quanto ao conteúdo e ao discurso, no sentido de estudar os significados veiculados. Ambos os textos apresentam uma sociedade em que a palavra não tem lugar, em especial a escrita, já que é proibida a leitura de livros de literatura, os quais são confiscados e queimados. Reflete-se, assim, sobre o silenciamento e sobre a palavra esvaziada de sentido, pois a ficção não mais exerce seu papel redentor na vida do ser humano. Assim, cada texto questiona o esfacelamento das relações humanas em tal sociedade, em que a alteridade fica comprometida, na medida em que os indivíduos deixam de ver o outro e, portanto, a si mesmos.


Palavras-chave: Fahrenheit 451, Literatura, Cinema


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ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

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