Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 14 Nº 01 (2013)


NAS TEIAS DA CRIAÇÃO ISAAQUIANA

Francisca de Lourdes Souza Louro


Resumo

O poema, A teia, de Isaac Ramos, despertou interesse logo que foi lido. A presença das palavras, a disposição dos sentidos, as possibilidades do encontro do que está escondido, fez-me trilhar nas malhas da teia enredada da poesia. O caso de Isaac Ramos, por exemplo, é diferente. Não só escreve bem, como escreve com elegância o mundo dos sentidos que a poesia pode evocar. Utiliza o verbo inicial de forma imperativa e evocativa e tem função de efeito, além do tom que, por todo texto, faz proliferar vozes interiores de outros poetas já narradas em tempos ilhas. Recorre aos elementos homéricos, franceses, e mais, o arguto poeta, cria palavra como a que é muito original: empoeme. Com esta palavra o tema apresenta-se com uma noção nova que, igualmente aparece nas poesias antigas. Como em Camões? Em Pessoa? Tantos. Olhar a poesia de Ramos "em janelas de palavras", é olhar o céu verbal que se povoa sem cessar de novos astros, o mundo poético, com os olhos voltados para o mundo que só se mostra em palavras: a poesia.


Palavras-chave: Poesia. Teia. Palavras. Leitor. Intertextualidade.


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