Caderno Fênix Ciência do Estudante

O Caderno Fênix Ciência do Estudante é uma proposição que nasceu da perspectiva de incentivar a elaboração escrita criteriosa por parte dos estudantes da graduação e pós-graduação Lato Sensu. Percebemos que há muitos trabalhos importantes elaborados e que estão guardados. Afirmamos que há a necessidade de tornar público os conhecimentos que são produzidos nos mais diferentes níveis, momentos e espaços institucionais.

A atitude da publicação dos trabalhos possui no mínimo dois referenciais importantes. O primeiro condiz com a carreira de profissionalização do estudante. Ao publicar um artigo, tem este um ponto significativo para a vida profissional. Abrem-se caminhos, principalmente na vida acadêmica e da pesquisa para aqueles que tratam de tornar público as elaborações e os seus trabalhos. Com o estudante também é valorizado o pesquisador que dedica seu tempo e seus conhecimentos para orientá-lo.

Destarte essas situações, queremos elevar a relevância do Caderno para a própria UNEMAT. Compreendemos que este procedimento fará com que haja uma ambiência institucional cada vez mais favorável ao debate acadêmico, isto é, que coloca como centro do falar e do pensar a ciência, a filosofia, a cultura, a realidade concreta pensada. A riqueza do debate acadêmico proporcionará a elevação da capacidade intelectual dos sujeitos cognoscentes que formam a comunidade acadêmica da UNEMAT.

O ambiente acadêmico não está desligado da Sociedade. Dessa forma, quanto mais acadêmica for a Universidade maior será a abertura, a capacidade de diálogo e de busca de solução de problemas com a sociedade do seu entorno. A Universidade é por excelência o espaço da teorização e da produção do conhecimento. Reconhecer os conceitos, as metodologias, as técnicas que tenham pertinência social é uma exigência ética e intelectual para aqueles que fazem o cotidiano da Universidade.

As problemáticas societais e as epistemológicas, como salientou Boaventura de Sousa Santos, estão intrigadas. Não há, portanto, limites e possibilidades que não devam ser questionadas, integradas e refletidas. A proposição que apresentamos é que o conhecimento possa se constituir em práxis social transformadora das estruturas de exclusão.

Aos estudantes fica o nosso convite. Escrever é uma arte que deve ser exercida desde logo. O rigor e a criatividade são dimensões que devem evoluir cognitivamente.

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