Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 12 Nº 01 (2011)


LÍNGUA E MEMÓRIA: EFEITOS DE SENTIDO NA MANUTENÇÃO DA CULTURA

Águeda Aparecida da Cruz Borges


Resumo

Este texto apresenta reflexões e análises sobre o funcionamento da memória na língua e seus efeitos de sentido na/para a manutenção da cultura. Entrelaçamos alguns ‘fios’ discursivos, por exemplo, sobre como os processos de naturalização, oficialização, convenção, interdição da língua que são determinantes nos processos de identificação do sujeito. No caso específico, o enfoque é dado ao sujeito índio Xavante. O recorte de análise é composto por sequências de uma monografia e conversa com o autor (índio Xavante); sequências de conversa com um cacique Xavante e sequências de notícias sobre a inauguração da Escola Tatu (idealizada por professores índios Xavante da Aldeia São Marcos). Vimos que os Xavante, resistem a uma história de interdição da língua própria, sustentando-a pela memória e ainda que interpelados pela língua do colonizador é no sentido de manter o jeito de ser, a história, a cultura Xavante.


Palavras-chave: Língua; memória; índios Xavante; cultura.


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1806-0331
(impressa)

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2316-3933
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