História Oral

Grupos Temáticos

Grupo Temático 01 - A Prisão e a Linguagem como Lugares de Isolamento - CANCELADO

Proponente(s):

Professora Ms. Priscila de Oliveira Xavier (UFMT)

Professor Rubens Gomes Lacerda (Mestrando em História - UFMT)

Descrição:

Nossa proposta de trabalho tem por objetivo diagramar o cotidiano do Centro Sócio-Educativo Pomeri, única instituição do estado de Mato Grosso, responsável pelo confinamento de adolescentes do sexo masculino, sentenciados ao cumprimento de medida sócio-educativa de privação de liberdade. Tencionamos problematizar e diagnosticar os dispositivos disciplinares, os postulados do poder, traçar as linhas de fuga, as táticas e estratégias que compõem o cenário do confinamento. Ao mesmo tempo sugerimos refletir sobre outros lugares de isolamento, um deles a linguagem, que sagaz prende quem fala, que se aproxima e se distancia do objeto narrado em um movimento fascista. Nosso método é a história cultural, tratamos de questões presentes, das maneiras de dizer e fazer do homem comum, ordinário, daquele ignorado pela história oficial. Através do debate pretendemos constituir um espaço de visibilidade e dizibilidade sobre as formas de aprisionamento, a maquinaria de guerra, as resistências, o trajeto, as pistas e as alternâncias dos nômades das instituições de fechamento e dos nômades da palavra, daquele que se territorializa no caminhar, que constrói seu próprio dialeto na gramática do outro, falar sobre os sons da língua que cerca, seus silêncios, suas máquinas desejantes, suas palavras ruidosas.


Grupo Temático 02 - As Tradições Orais e a Construção da História e Cultura Afro-Brasileira - CANCELADO

Proponente(s):

Professor Ms. Benjamin Xavier de Paula (UFVJM)

Descrição:

O Grupo Temático tem como foco os estudos da História e Cultura da África e Afro-Brasileira por meio das tradições orais, tema este, que tem, adquirido importância e centralidade nos estudos de História, porém, ainda encontra preconceitos e rejeições dos historiadores e pesquisadores da área. A centralidade e importância que a temática tem adquirido, ganha maior destaque com a aprovação da Lei Federal nº 10.639/2003 que institui a obrigatoriedade dos Estudos de História e Cultura da África e Afro-brasileira no Currículo da Educação Básica, e a instituição pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE), das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para Implementação dos Estudos da História e Cultura da África e Afro-brasileira no Currículo da Educação Básica. Neste sentido, esta iniciativa busca congregar trabalhos de pesquisas e experiências fruto de projetos acadêmicos que versem sobre a temática.


Grupo Temático 03 - Cidades, Memória e Práticas Culturais

Proponente(s)

Professora Ms. Aldina Cássia Fernandes da Silva (CEFAPRO/Cuiabá)

Professora Ms. Ana Maria de Souza (UNIRONDON)

Professor Ms. Leandro G. Cerutti (CESUR/Rondonópolis)

Professora Ms. Nileide Souza Dourado (UFMT)

Descrição:

A proposta desse grupo é agregar pesquisas concluídas ou em andamento que lidam com a temática geral Cidade, memória e práticas culturais. As reflexões se voltarão para pesquisas que tenham como análise o deslocamento das populações migrantes e suas práticas culturais e sociais nos espaços vivenciados, atentando para as diferentes formas de enfrentamento da vivência diária. Compreendendo as práticas culturais como maneiras de produzir significado e o social como um palco de disputas. Finalmente pretende-se agregar estudos que utilizam as fontes orais como memória que trazem a trama histórica histórias de vida de homens e mulheres que percorrem caminhos diversos e que são chamados de migrantes.


Grupo Temático 04 - Ensino de História: Temáticas e Linguagens

Proponente(s):

Professora Drª Nauk Maria de Jesus (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professor Ms. Osvaldo Mariotto Cerezer (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professor Ms. Renilson Rosa Ribeiro (UNEMAT - Campus Cáceres/Doutorando em História Cultural - UNICAMP)

Descrição:

Considerando-se que o Ensino de História vem se consolidando como um campo de pesquisa cada vez mais abrangente e com característica interdisciplinar, o Grupo de Trabalho em Ensino de História: Temáticas e Linguagens tem como objetivo refletir e trocar experiências sobre questões relacionadas ao ensino de História e sua relação com as diversas temáticas e linguagens existentes na área, assim como integrar questões da teoria da História, da metodologia do ensino, do uso de recursos didático/metodológicos e a problemática enfrentada na dinâmica da sala de aula. A análise das diferentes temáticas e linguagens permite a discussão da oralidade e da escrita da História, o uso das narrativas de docentes e alunos na produção de sentidos e identidades no ambiente de formação, considerando a sala de aula como um espaço onde emergem os grandes desafios da profissão docente. Nesse sentido, a análise sobre as relações entre a diversidade cultural e ensino de História, os movimentos sociais, a questão da inclusão e as políticas públicas para a educação, estratégias e possibilidades para o ensino de História são algumas questões que nos desafiam e que precisam ser constantemente repensadas pelos professores de História.


Grupo Temático 05 - Entre a terra e o sonho: migração, memória e trabalho em áreas de fronteira

Proponente(s):

Professor Dr. João Carlos Barrozo (UFMT)

Professor Dr. Vitale Joanoni Neto (UFMT)

Descrição:

O fluxo migratório de todas as regiões do país para a Amazônia tem sido constante durante séculos variando quanto aos objetivos que o nortearam, quanto à sua intensidade e quanto aos pontos do imenso território, que foram alvos da ocupação nos diferentes momentos. Neste Grupo trataremos em particular da Amazônia meridional mato-grossense que, na segunda metade do século XX, sob o patrocínio da Doutrina de Segurança Nacional, foi alvo de obras como a abertura das grandes rodovias federais que cortaram o estado de Mato Grosso, as BRs 163, 364, 158; os grandes projetos de colonização e a necessidade de atrair mão de obra para este imenso território. Estas rodovias tornaram-se grandes eixos norteadores da ocupação da região. À medida que elas avançavam, novas áreas se abriam e renovavam-se as promessas de fertilidade, riqueza, visando atrair a migração. Essas empresas desenvolveram forte campanha publicitária no sul e sudeste do país e seu público alvo foram os minifundiários, pequenos produtores capitalizados daquela região que vendendo seus dez, por vezes cinco alqueires no Paraná, por exemplo, podiam comprar até 200 alqueires no Mato Grosso. A troca de uma área pela outra não se deu sem dificuldades que começaram dentro das casas. Não raro encontramos famílias se separando, conflitos familiares, ressentimentos que afloram décadas após, nos depoimentos, sinal de se a oferta das empresas de colonização se impunha como solução, muitas barreiras tiveram que ser superadas e a um alto custo. Este Grupo pretende abrir espaços para a discussão destas experiências de deslocamento, os imperativos da reconstrução da vida em locais cuja marca era o estranhamento e para os desdobramentos dessas experiências, marcados pelas especificidades locais, freqüentemente envolvendo aspectos individuais e coletivos que produzem novas memórias coletivas e novos espaços.


Grupo Temático 06 - Gênero e os Saberes Tradicionais

Proponente(s):

Professora Drª Diva do C. Muniz (UnB)

Professora Drª Lourdes Bandeira (UnB)

Professora Drª Moema S. Borges (UnB)

Professora Ms. Silvéria M. Santos (UnB)

Descrição:

As práticas tradicionais de saúde predominaram até o século XIX. Tradição transmitida de geração para geração, a arte de partejar começa a ser vista como trabalho inferior a partir da introdução do homem neste espaço, com a legitimação do direito de propriedade sobre os saberes e práticas das parteiras. Dá-se assujeitamento, dominação à representação de quem parteja, mostra a relativa força das relações sociais e sujeitos, resultando em resistência e distanciamento da normatização pelo saber androcêntrico e hegemônico, assimetria de poder entre os gêneros. Para FOUCAULT, "onde há poder há resistência" como possibilidade de criar estratégias para recuperar espaços e direitos, exercitar contrapoderes, suscitar memórias e subjetividades negadas. Os depoimentos orais podem revelar a historicidade do processo de subjetivação, apropriação e ressemantização dos saberes e práticas das mulheres cuidadoras? As Teorias Pós-modernas possibilitarão discutir como se deu o processo de resistência e contribuir com a História Oral como estratégia para reabilitar os saberes do senso comum e enriquecê-los contra a hierarquização científica do conhecimento e seus efeitos intrínsecos de poder? Os Estudos Feministas contribuem com a História Oral na discussão das histórias femininas e suas práticas, para conhecer o processo de sujeição que remete à idéia de passividade? Os registros das experiências de vida, orais e escritas, podem oferecer novas condições para a releitura e crítica à hierarquia de poderes próprios à ciência, como estratégia para libertar da sujeição os saberes históricos, isto é, torná-los capazes de oposição contra a coerção de um discurso teórico, unitário, formal e científico cunhado no patriarcado?


Grupo Temático 07 - História Oral, Oralidade e Práticas Culturais

Proponente(s):

Professor Dr. Eudes Fernando Leite (UFGD)

Professor Ms. Rodrigo Casali (UEMS)

Descrição:

Esta proposta possibilitará acolher e proporcionar apresentações de trabalhos cujas temáticas estejam relacionadas ao emprego da metodologia da história oral e da oralidade, entendida essa como fenômeno cultural. Entende-se que a história oral proporciona a produção de uma fonte de múltipla funcionalidade e comporta um potencial informativo cujo significado ultrapassa a sua função informativa. Entende-se que a fonte oral está estreitamente articulada à memória e que a produção de uma entrevista implica ainda trabalhar com um tipo de narrativa. Sob tal perspectiva verifica-se a ampliação de estudos que empregam a história oral enquanto método de produção de fontes ao mesmo tempo em que crescem as preocupações com a narrativa que tal metodologia articula e, ainda, ênfases sobre a oralidade como uma prática cultural produzida em um determinado contexto histórico. Investigações sobre cultura, memória, narrativas, e da própria história oral, entre outros temas, indicam a ampliação do diálogo entre a história e outros campos (antropologia, sociologia, teoria literária, psicologia social, semiótica, por exemplo), exigindo que a reflexão por parte dos pesquisadores seja a mais ampla possível, situação que motiva esta proposta de trabalho conjunto.


Grupo Temático 08 - História, Linguagens e os Usos da Memória

Proponente(s):

Professor Dr. João Edson de Arruda Fanaia (UNEMAT - Campus Cáceres

Professora Drª Vera Maquêa (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professora Ms. Maria do Socorro de Sousa Araújo (UNEMAT - Campus Cáceres)

Descrição:

A proposição deste Grupo de Trabalho contempla abordagens sobre as diversas práticas políticas e sociais, cujas configurações, na História e na Literatura, revelam percepções e comportamentos individuais e coletivos. Sendo cada vez mais freqüente o diálogo entre a arte literária e o conhecimento histórico, os acontecimentos relatados em ambos os campos assinalam percursos de vida de atores sociais que, ao narrarem suas memórias produzem, no tempo presente, a atualização do passado. Assim, consideramos que os trabalhos de pesquisa que articulam relatos orais com outras fontes documentais possibilitam conhecer a construção de identidades, em suas múltiplas formas de linguagens constituidoras dos sujeitos, enfocando a produção e os usos da memória.


Grupo Temático 09 - Memórias, Narrativas e Diversidade na Fronteira Brasil/Bolívia

Proponente(s):

Professor Ms. João Ivo Puhl (UNEMAT - Campus Cáceres)

Descrição:

O grupo de "Estudos de Fronteiras Latina-Americanas" propõe o debate da fronteira Brasil/Bolívia a partir de pesquisas que utilizam narrativas e/ou fontes orais nas Ciências Humanas e Sociais e abordam teórica e metodologicamente questões relacionadas à diversidade cultural e as narrativas orais que se produzem em territórios de fronteira. Pretende-se reunir pesquisadores do Brasil e da Bolívia para uma troca de experiências e um intercâmbio com apresentação e debate de resultados, centrando as análises teóricas nas metodologias de produção de depoimentos e procedimentos críticos no seu uso acadêmico. Consideramos as narrativas orais, produzidas pela intervenção dos pesquisadores, como produtos da memória que se constroem em relatos que falam muito do presente e ficcionalizam o passado. Elas dependem de experiências sociais e culturais de grupos humanos dos quais são representações interessadas nas disputas e no exercício de poderes em territorialidades das fronteiras. Compreende-se a fronteira como espaço de relações humanas e sociais díspares que falam de encontros e desencontros de tradições e temporalidades que no presente se relacionam num mesmo território. Analisar as narrativas ou relatos de memórias é um dos objetivos do VI Encontro de História Oral do Centro Oeste, e nos interessa por lidarmos basicamente com este tipo de fontes na pesquisa. Se tratássemos somente dos relatos que falam das nacionalidades suprimiríamos a diversidade sócio-cultural constituinte desta fronteira e apagaríamos a riqueza e diversidade das relações sócio-culturais interagindo naquele espaço. O desafio é construir teorias e metodologias capazes de apreender, captar e interpretar a diversidade da fronteira Brasil/Bolívia.


Grupo Temático 10 - Migrantes, Migrações e Identidades - CANCELADO

Proponente(s):

Professora Drª Carla Monteiro de Souza (UFRR)

Descrição:

Ao olhar um mapa do Brasil é fácil constatar a sua dimensão continental. Essa característica espetacular remete à questão da diversidade, de paisagens, de climas e, logicamente, de pessoas e de culturas. Pessoas e grupos muito diferentes entre si habitam diferentes lugares, ocupam, vivem e sentem de forma diferenciada esta grande extensão. Neste sentido, a abordagem das migrações é muito importante na compreensão da sociedade brasileira, notadamente do chamado sertão, ou seja, de regiões como a Amazônia e o Centro-Oeste. Entendidas como fronteiras, as duas regiões historicamente atraem migrantes de diversas partes do país pelos mais diferentes motivos, fato que enseja uma pluralidade de encontros e desencontros, de contatos, de conflitos e de relações. Baseando-se em categorias como lugar, memória, cultura, espaço, território, paisagem, dentre outras, este grupo temático tem como objetivo pensar esta multiplicidade de situações de vida a partir da memória e da fala dos migrantes, tendo como foco as questões relativas a (re)construção da identidade em um outro lugar.


Grupo Temático 11 - Narrativas, Memórias e História Política

Proponente(s):

Professor Dr. Domingos Sávio da Cunha Garcia (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professora Drª Nauk Maria de Jesus (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professor Dr. Romyr Conde Garcia (UNEMAT - Campus Cáceres)

Professor Ms. Otávio Ribeiro Chaves (UNEMAT - Campus Cáceres/Doutorando em História Social - UFPR)

Professor Ms. Renilson Rosa Ribeiro (UNEMAT - Campus Cáceres/Doutorando em História Cultural - UNICAMP)

Descrição:

Este grupo temático, constituído a partir das discussões travadas pela linha de pesquisa "Poder, Economia e Sociedade" - do Departamento de História da Universidade do Estado de Mato Grosso, tem o objetivo de reunir pesquisas preocupadas com as múltiplas possibilidades de se trabalhar as relações entre história, memória e política. Em linhas gerais, compreender as diferentes mediações entre o mundo material, as condições objetivas da vida dos sujeitos históricos e as diferentes maneiras como estes mesmos sujeitos, em diferentes contextos da história do Brasil, representam suas vidas e sua sociedade. Essa definição geral pode ser desdobrada em: uma história das políticas e instituições; uma história da difusão dos saberes e dos valores; uma história das práticas políticas, ou seja, das redes de poder, das memórias e identidades coletivas, procurando contemplar diferentes fontes documentais (correspondências, memórias, diários, biografias, entrevistas entre outros).


Grupo Temático 12 - Olhares dialógicos: narrativas orais e identidade em pesquisas que enfocam o local e o regional

Proponente(s):

Professora Ms. Eliene Dias de Oliveira Santana (UFMS - Campus Coxim)

Professora Ms. Thaís Leão Vieira (UFMS - Campus Coxim/Doutoranda em História - UFU)

Descrição:

Essa proposta objetiva congregar pesquisas que procurem pensar o local e o regional como campos de investigação da identidade e da cultura de um grupo social, utilizando a história oral como aporte metodológico. Motivado por exigências várias, entre ela a necessidade da produção de pesquisas acadêmicas, podemos perceber um significativo interesse social por esses recortes. Em meio a esse processo, alguns pesquisadores têm procurado refletir sobre os sentidos das narrativas orais na pesquisa histórica, percebendo-as como campos profícuos de trabalho, enquanto perspectivadoras da problematizarão dos elementos identitários de um povo/nação. Nesse sentido, a História contemporânea tem recusado a percepção do documento como "verdade" inconteste, percebendo-o como uma representação possível do acontecido. Ancorados nas reflexões do pesquisador italiano Alessandro Portelli, entendemos que representações e "fatos" não existem em esferas isoladas. E é só considerando-os juntos que podemos distinguí-los. E tanto fatos quanto representações convergem na subjetividade dos seres humanos. Ao trabalhar com o local e o regional, buscando entender os sentidos e significados destes na construção da identidade de um grupo social, estamos pensando nesta interação constante e interdependente entre fatos e representações. Enquanto aparato metodológico, a narrativa oral, junto a outras fontes, passa a ser perscrutada no sentido de abordar outras nuanças do viver humano, nos permitindo adentrar significados que o documento escrito não nos propiciou.


Grupo Temático 13 - Oralidade e Meios de Comunicação: Entrevistas e Construção de Verdade - CANCELADO

Proponente(s):

Professor Ms. Luciano Carneiro Alves (UFMT - Campus Rondonópolis/Doutorando em História Social - USP)

Descrição:

A imprensa escrita e mais recentemente, com o desenvolvimento dos meios digitais, a Internet são importantes meios para a obtenção de registros de entrevistas que, por sua vez, podem ser fontes muito interessantes para o trabalho de historiadores e professores de História. Os depoimentos orais recorrentemente são utilizados por jornalistas e profissionais de comunicação como matéria-prima de suas narrativas e divulgação de notícias. Periódicos, telejornais, programas de rádio, sites de Internet e vários outros veículos dão especial atenção às suas seções de entrevistas, utilizando-as como elementos importantes para reafirmarem seu papel social de "meios de comunicação" e promover-se enquanto produtos culturais. Não raro, as manchetes são as "declarações bombásticas" de algum sujeito histórico. Assim, tendo em perspectiva a importância dos meios de comunicação na sociedade contemporânea e as potencialidades da entrevista como fonte, o objetivo deste grupo temático é contribuir para a melhor compreensão do que são as fontes orais e das formas como elas são tratadas. O eixo principal será a discussão das estratégias utilizadas pelos meios de comunicação em geral no tratamento dos registros orais até a sua divulgação, com especial atenção para a utilização de trechos de entrevistas enquanto "comprovantes da veracidade dos fatos" por serem falas de sujeitos legitimados por terem um "discurso competente" sobre o tema tratado. Nesse sentido, o grupo está aberto a todos aqueles interessados na relação entre História e Comunicação e é um espaço para congregar estudantes, historiadores, professores e interessados em geral que utilizam os meios de comunicação como mediadores para ouvirem "as vozes do passado".

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