Revista ECOS

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Revista Ecos Vol. 01 Nº 01 ()


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Artigos Texto Completo
LITERATURA E LINGUÍSTICA

O universal e o local nas literaturas africanas: uma dicotomia sem suporte

Inocência Mata

Este texto pretende discutir a perversa oposição que muitos críticos – geralmente da crítica jornalista – estabelecem entre "local" e "universal" na literatura africana, rotulando como local aquele escritor que traz para a cena literária as urgências da sociedade em que vive. Este pensamento maniqueísta talvez decorra do fato de muita crítica da literatura africana se fazer, ainda, por via (...)

Relação de significação entre os termos do código penal (parte geral)

Marieta Prata de Lima Dias

Este artigo expõe a rede de relações de significação encontrada entre as unidades lexicais do Código Penal (Parte Geral) brasileiro, tais como polissemia, homonímia. Sinonímia, parassinonímia e variação. Esta rede permeia a organização das entradas no vocabulário sistemático por nós elaborado e constitui um conjunto de informações verticais adicionais, além das definições dos termos.

As relações entre a historiografia linguística e a linguística textual

Karin Elizabeth Rees de Azevedo

Este texto aborda os postulados da Historiografia Linguística e da Linguística Textual, que nos possibilitam entender o texto como uma unidade completa de sentido, em que a organização dos elementos da língua reflete marcas especifica do contexto-histórico a que se referem.

O avesso do livro: a revisão dos conceitos de autor e personagem em João Silvério Trevisan

Maria dos Prazeres Mendes

As categorias de Autor e Personagem, na obra de João Silvério Trevisan. O Livro do Avesso. (Ars poética, 1992), acham-se em constante questionamento de sua evidência literária, já que se submetem a constantes trocas de papel e função, evidenciando a metaleitura de um para outro, deslocando os conceitos até aqui construídos por diversas teorias. Esse deslocar é propiciado pelo constatar da (...)

Estratégias técnico-narrativas na representação do herói em Portagem e Jubiabá

José Camilo Manusse

O artigo analisa as estratégias técnico-narrativas da focalização omnisciente, focalização interna e do discurso avaliativo das acções das personagens para representação e projecção de João Xilim e Antônio Baldino à categoria de herói, em Portagem, de Orlando Mendes e Jubiabá, de Jorge Amado, respectivamente. O estudo tem como objetivo mostrar a articulação operada entre estas estratégias (...)

Autoria: um estilo do gênero discursivo

Sulemi Fabiano

Este trabalho tem como objetivos discutir a autoria como um estilo do gênero do discurso e mostrar como se dão os deslocamentos de sentido, na organização ou na reorganização do gênero acadêmico num dado contexto de sua produção.

O percurso do escorpião sobre Cem Anos de Solidão, Gabriel Garcia Marques.

Vera Maquêa

Estas reflexões buscam apreender formulações poéticas no contexto da expansão da literatura latina americana da segunda metade do século XX, a partir do romance. Cem anos de Solidão, do colombiano Gabriel Garcia Márquez, em linhas gerais sob quatro aspectos: a concentração poética da linguagem que integra narrativa pela categoria temporal manifesta na sintaxe; a referência de um lugar em (...)

Uma tragédia Cristã no "Conto de Natal" de Mário de Andrade

Dante Gatto

Este trabalho pretende refletir a estética da ficção mariodeandradiana, por meio da análise de uma peça de 1914, chamada "Conto de natal" que foi publicada em Primeiro Andar, a primeira obra ficcional do autor. "Conto de natal" isola-se do restante da ficção mariodeandradiana. Apresenta-se como um produto das profundas raízes católicas do autor. Há neste conto, no entanto, uma evidente (...)

O falar cuiabano: a arquitetura morfossintática do gênero

José Leonildo Lima

O falar cuiabano, atualmente, está passando por algumas mudanças, esse texto traz, de forma ainda incipiente, algumas caracterizações acerca das variações linguísticas que marcam essa comunidade. Assim, as discussões aqui apresentadas apontam para um projeto que se pretende desenvolver com a finalidade de fazer uma descrição do falar cuiabano.

10°

Literatura indigenista: metamorfoses ambivalentes

Luzia A. Oliva dos Santos

Reler Macunaíma é fazer um excurso pela representação indigenista na Literatura Moderna, partindo do pressuposto que o elemento indígena, passa, inevitavelmente, pelo processo de transmutação mítica. A metamorfose consolida-se no percurso do herói que se desencadeia a partir da busca do objeto de valor, a muiraquitã, que se encontra em poder do gigante Piaiamã. A travessia efetiva pelo herói (...)

11°

A sobrevivência de Eros no ambiente do internato: uma leitura de Doidinho, de José Lins do Rego e de Os rios Profundos, de José Maria Arguedas

Leonice Rodrigues Pereira

Na perspectiva das narrativas de Doidinho de José Lins do Rego e Os Rios Profundos de José Maria Arguedas, as atribuições vividas pelo aluno interno são, muitas vezes, traumatizantes. Os impulsos sexuais são intensificados considerados o momento de transformação pelo qual passa o adolescente, inserido no meio opressivo do internato. A convivência unicamente com indivíduos do mesmo sexo, (...)

12°

A projeção do mulato em obras das literaturas de língua portuguesa: O Mulato e Portagem

Agnaldo Rodrigues da Silva

Este artigo traz algumas reflexões sobre a presença do mulato nas obras de ficção das literaturas de língua portuguesa. A pesquisa está produzida no âmbito da literatura comparada, cruzando temáticas entre Brasil e Moçambique.

13°

O manual de Mattoso Câmara r o processo de institucionalização da linguística

Edna André Soares

Este artigo apresenta o "Manual de expressão Oral e Escrita" do autor Mattoso Câmara como um instrumento cientifico-pedagógico importante no processo de institucionalização da Linguística no Brasil. Tomamos a perspectiva da Análise de Discurso de linha francesa para compreender como as ideias linguísticas foram se textualizando nos programas escolares.

14°

Sete ensaísta e um destino

Isaac Newton Almeida Ramos

O ensaio em questão trata do estudo de sete teóricos da Poética que abordam sobre a questão estrutural do poema, a sonoridade e a linguagem. A maioria dos autores são formalistas russos, a primeira corrente crítica literária do século XX, e acrescento outros estudiosos que fizeram uma releitura desses autores e possuem em comum uma crítica poética. O resultado disso é a celebração da teoria (...)

15°

A omissão do pronome sujeito no português do Brasil: perspectivas de abordagem

Luiz Francisco Dias

Analisamos a falta do pronome na função de sujeito em língua portuguesa. Partimos da perspectiva adotada pela gramática de linha tradicional. A seguir, mostramos a abordagem das gramáticas formalistas e funcionalistas sobre o tema da falta do pronome. Finalmente, mostramos alguns aspectos relevantes da perspectiva adotada pela teoria da enunciação no tratamento do tema.





ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

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