A LINGUAGEM PROSAICA DA POESIA CABRALINA
Lenise dos Santos Santiago
Resumo
A partir dos poemas Morte e vida Severina, O cão sem plumas e O rio,
abordaremos os questionamentos estéticos da linguagem na obra de João Cabral
provocados pela refinada tessitura poética, em que o poeta por uma solução estilística
adota a linguagem prosaica como signo metafórico para dar voz ao rio. Nisto
apresentando a poesia cabralina como um laboratório de linguagem em que no trabalho
de construção e reconstrução o poeta constrói um rigoroso jogo de imagens
cinematográficas como se fosse uma provocação ao leitor para que este possa deglutir a
palavra, a linguagem, fazendo surgir o efeito sinestésico configurado através dos
elementos: deserto, secura, rio e pedra.
Palavras-chave: Discurso, poesia, imagem, linguagem e literatura.
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