Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 09 Nº 03 (2010)


AUTÓPSIA DA GUERRA COLONIAL EM ANGOLA

Lola Geraldes Xavier


Resumo

Este texto pretende interrogar a ficção de João de Melo na sua relação com a História, nomeadamente com a guerra colonial portuguesa em Angola. Para isso, teremos em consideração o seu romance de 1984, Autópsia de um mar de ruínas. Analisaremos esse romance numa perspectiva semântico-gradativa a partir da significação alcançada na narrativa pelo Mar, pela Autópsia e pela Ruína. Esses temas, pela sua abrangência, permitem que Autópsia de um mar de ruínas, apesar de conter referências marcadas espacial e temporalmente, atinja a atemporalidade, pela descrição ficcional da guerra e suas consequências. Esse é um romance de denúncia da inutilidade dos conflitos armados, do seu absurdo e da perda da racionalidade.


Palavras-chave: guerra; subalterno; indiferença; medo; intertextualidade.


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ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

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