Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 02 Nº 02 (2004)


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Sumário

Artigos Texto Completo
LITERATURAS REGIONAIS

A POESIA OBSCURA/LUMINOSA DE HILDA HILST E A METAMORFOSE DE NOSSA ÉPOCA

Nelly Novaes Coelho

Ensaio que procura seguir os fios emaranhados do universo poético, construído por Hilda Hilst, durante quarenta anos de intenso labor universo que se faz testemunha deste nosso tempo-em-mutação, e que eternizará no tempo a voz de sua criadora: poeta da estirpe dos visionários e dos que fazem da Vida e da Arte uma só paixão."

UMA POESIA CHAMADA PERSONA

Célia Maria Domingues de Rocha Reis

A escritora Lucinda Nogueira Persona, premiada duas vezes pela União Brasileira de Escritores, apresentase como uma das melhores expressões da poesia mato-grossense da atualidade. Com o propósito de perceber esse universo poético, no presente artigo faço um estudo sobre os procedimentos estéticos, temática e expressão, de sua obra poética publicada, Por imenso gosto (1995), Ser cotidiano (...)

O DIÁRIO DE VIAGEM EM TAUNAY E MÁRIO DE ANDRADE

Olga Maria Castrillon Mendes

O diário de viagem tem se constituído em elemento essencial nas discussões sobre a caracterização do Brasil nos diversos momentos históricos da busca do sentido de nação. Neste artigo, trago algumas reflexões sobre o espírito romântico de Taunay, na obra Scenas de viagem, e o espírito revolucionário modernista de Mário de Andrade, em O Turista Aprendiz, tendo por base a idéia deste sobre a (...)

WLADEMIR DIAS PINO E O INTENSIVISMO

Marinei Almeida Lima

Wlademir Dias Pino, escritor mato-grossense, conhecido como poeta visual que, juntamente com os irmãos Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari, Ronaldo de Azeredo e Ferreira Gullar, participou do movimento da poesia concreta em meados dos anos 50. Foi um dos fundadores dos periódicos literários O Arauto de Juvenília e Sarã que circularam em Cuiabá no final da década de 40 e início de (...)

O REGIONALISMO EM "INOCÊNCIA", DE TAUNAY

Benilde Justo Caniato

A principal obra de Taunay, Inocência (1872), revela cenários e costumes do sertão brasileiro, região onde se confluíam as províncias de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, constituindo valioso documento dialetológico do falar sertanejo do centro-oeste do Brasil. Seu regionalismo resulta da observação direta do sertão e do sertanejo, dando uma visão daquele interior brasileiro. O (...)

CLARO X ESCURO: DICOTOMIAS EXISTENCIAIS

Madalena Aparecida Machado

Caieira (1978) de Ricardo Dicke apresenta a vivência de personagens atormentados entre a luta pela sobrevivência na brancura da cal e a escuridão de suas vidas interiores. As relações humanas formam o espaço de discussões do autor que busca com seus personagens atingir o limiar do homem.

BRASIL E ÁFRICA UM DIÁLOGO LITERÁRIO

Liliane Batista Barros

As relações entre as literaturas brasileiras e africanas ensejam este estudo que pretende verificar as semelhanças e as diferenças entre as obras Sagarana, do brasileiro João Guimarães Rosa e Luuanda, do angolano José Luandino Vieira. Neste estudo pretendemos observar como os autores trabalham o espaço – o sertão em Sagarana e o musseque em Luuanda pois acreditamos que o espaço ajuda a falar (...)

VARIANTES LINGUÍSTICAS

A ARTE DE CAIR FORA - O lugar do terceiro na enunciação

Monica G. Zoppi Fontana

Este artigo propõe uma descrição do aparelho formal da enunciação, que focaliza o funcionamento do terceiro discursivo.

PRINCIPAIS TRAÇOS GRAMATICAIS DA FALA DE ALTO ARAGUAIA/MT

Cássia Regina Tomanin

Neste pequeno texto, que é parte da dissertação de mestrado "Fotografias da fala de Alto Araguaia-MT", pretendemos estar mostrando os principais traços gramaticais da fala do município de Alto Araguaia, cidade matogrossense que faz divisa com o município de Santa Rita do Araguaia, Estado de Goiás. A característica desta região é o grande contingente de migrantes sob o qual a cidade se (...)

10°

O ERRO ORTOGRÁFICO, A INTERVENÇÃO DO PROFESSOR E O LUGAR DA SOCIOLINGÜÍSTICA NO ENSINO-APRENDIZADO DA LÍNGUA MATERNA

Eliane Pereira Machado Soares

Neste trabalho apresentamos um conjunto de problemas ortográficos, em decorrência das interferências da fala, identificados em textos de alunos de 2ª série de 03 escolas públicas da região Sudeste do Pará. Procuramos ainda identificar, na prática pedagógica das professoras dessas séries, as formas de intervenção utilizadas para conduzir o aluno a superar os problemas apresentados em seus (...)

11°

LÍNGUA MATERNA OU MADRASTA? : a língua da escola e a variação lingüística

Águeda Aparecida da Cruz Borges

O texto Língua Materna ou Madrasta? A língua da escola e a variação lingüística propõem uma reflexão sobre a língua trabalhada na escola e a variação lingüística, com base nos Subsídios a Proposta Curricular para o 2º Grau, da Secretaria de Estado de Educação-Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas-UNICAMP, 1978-vol. IV. Abordamos alguns aspectos relacionados ao conceito de Norma, (...)

12°

NEM RESPEITAR, NEM VALORIZAR, NEM ADEQUAR AS VARIEDADES LINGÜÍSTICAS

Valdir Heitor Barzotto

Este trabalho insere-se na discussão que tem procurado, nos últimos anos, estabelecer relações entre as variedades lingüísticas e o ensino da Língua Portuguesa. Neste debate, são identificadas três vertentes que procuram dizer qual seria a melhor atitude a se tomar frente às variedades praticadas por estudantes de ensino fundamental e médio. Após uma breve reflexão sobre estas vertentes é (...)

RESENHAS
13°

LISPECTOR, CLARICE. "A IMITAÇÃO DA ROSA", EM LAÇOS DE FAMÍLIA

Agnaldo Rodrigues

A primeira edição de Laços de Família é de 1960. O livro possui 13 contos, cujo título justificase pelo fato de que quase todos os contos tratam de personagens do ambiente familiar. No entanto, não são simples relações entre pais e filhos, marido e mulher ou parentes de forma em geral, mas são apresentadas situações do cotidiano que incitam profundas reflexões, focalizando de forma (...)

14°

RIBEIRO, DARCY. MAÍRA: UM ROMANCE DOS ÍNDIOS DA AMAZÔNIA

Luzia A Oliva dos Santos

A visão panorâmica que se tem de Maíra, romance de Darcy Ribeiro publicado em 1976, e traduzido em oito línguas, é a de um mosaico assentado sobre a extensa floresta amazônica. Seu colorido emerge dos pigmentos indígenas Mairuns, representados em suas tradições e mitos ou, na ausência deles, materializada na construção de personagens não-índias assim como Alma, a carioca que abandona sua (...)





ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

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