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Edição Atual
Revista Ecos Vol. 14 Nº 01 (2013)
Sumário
Nº |
Artigos |
Texto Completo |
Literatura |
1° |
O MACACO E A ESSÊNCIA OU A CRISE DO FUTURO TECNOLÓGICO: UMA LEITURA DO ROMANCE DISTÓPICO DE ALDOUS HUXLEY
Adolfo José de Souza Frota
A proposta deste artigo é analisar o tema da distopia no romance O macaco e a essência, do autor inglês Aldous Huxley. Conhecido mundialmente por narrativas como Admirável mundo novo e As portas da percepção, Huxley constrói um futuro pessimista a partir da concepção de que o progresso e o nacionalismo são duas forças fundamentais que levam a humanidade para a destruição. O mundo concebido (...) |
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2° |
DO FETICHISMO DA MERCADORIA À HIBRIDAÇÃO DA CULTURA
Daniele Ribeiro Fortuna
Este artigo trata o tema da hibridação da cultura e da literatura. Analisa o fetichismo da mercadoria na sociedade do espetáculo e sua relação com a cultura. Aborda ainda a questão da hegemonia e da contra- hegemonia no cenário cultural atual. Por fim, apresenta uma literatura ‘híbrida’ que tem nos livros do jornalista Zuenir Ventura um de seus exemplos. Como escopo teórico, (...) |
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3° |
NAS TEIAS DA CRIAÇÃO ISAAQUIANA
Francisca de Lourdes Souza Louro
O poema, A teia, de Isaac Ramos, despertou interesse logo que foi lido. A presença das palavras, a disposição dos sentidos, as possibilidades do encontro do que está escondido, fez-me trilhar nas malhas da teia enredada da poesia. O caso de Isaac Ramos, por exemplo, é diferente. Não só escreve bem, como escreve com elegância o mundo dos sentidos que a poesia pode evocar. Utiliza o verbo (...) |
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4° |
TELURISMO E HUMANISMO EM BICHOS, DE MIGUEL TORGA
Gustavo Henrique Rückert
Resumo: O presente trabalho propõe uma análise do livro de contos Bichos, de 1940, do escritor português Miguel Torga, a partir da questão do humanismo telúrico. De acordo com Eduardo Lourenço, no ensaio intitulado Um nome para uma obra, o humanismo telúrico é um princípio organizador da obra de Torga e já está presente no próprio nome artístico adotado pelo contista. Dessa forma, será (...) |
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5° |
UMA REFLEXÃO SOBRE A ORIGEM E DESTINO DOS CURSOS DE LETRAS NOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
Hélder Garmes
Resumo: Os cursos de nível superior de Letras no Brasil têm uma história recente, o que se deve, em parte, à política colonial portuguesa. A criação de um curso desse caráter se dá mais tradicionalmente no interior de uma universidade e até o final do século XVIII não tínhamos sequer uma única instituição de nível superior no Brasil. Nesse aspecto, a colonização espanhola fôra mais (...) |
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6° |
AUSTERLITZ, UM ROMANCE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA E SOBRE OS REFLEXOS DO HOLOCAUSTO
Patricia Maria dos Santos Santana
Resumo: O escritor W. G. Sebald sempre escreveu demonstrando um comprometimento com sua postura de ir contra o falseamento da história. Seus livros são denúncias que revelam um posicionamento a favor dos vencidos, seguindo os escritos de Walter Benjamin. A proposta deste artigo é analisar o livro Austerlitz, mostrando como o autor denuncia esses elementos de falsificação do real. |
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7° |
A POLITIZAÇÃO DO ARGUMENTO EM CINZAS DO NORTE THE POLITIZATION THE ARGUMENT IN NORTH ASH
Sergio Francisco Loss Franzin
Resumo: Tem-se por objetivo geral demonstrar, no romance Cinzas do Norte, de Milton Hatoum, os principais indicadores da politização do argumento, e por objetivos específicos expor os princípios da argumentação e discutir os indicadores conforme o eixo em que se situam. O trabalho é descritivo e de cunho bibliográfico, envolvendo um estudo literário. O aporte é da análise do discurso. A (...) |
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8° |
A METAFICÇÃO NA OBRA A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR
Vanessa Rita de Jesus Cruz; Flávio Pereira Camargo
Resumo: Neste artigo, temos como objetivo analisar os procedimentos e as estratégias metaficcionais utilizadas por Clarice Lispector na construção do romance A hora da estrela, procurando evidenciar o autoquestionamento estético e as suas implicações para a construção da narrativa e para a sua recepção por parte do leitor. |
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Liguística |
9° |
ENSINO DA GRAMÁTICA DO INGLÊS NO CONTEXTO DA ESCOLA PÚBLICA: CONTEXTUALIZAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM AULAS DE INGLÊS/LE
Joara Martin Bergsleithner
O presente estudo teve como objetivo investigar o ensino da gramática do inglês no contexto da escola pública e a contextualização da prática pedagógica, envolvendo forma, significado e função, em aulas de inglês como LE (BERGSLEITHNER, 2002, 2006; CELCE-MURCIA, 1992; LARSEN-FREEMAN, 1991, 1995). Treze professores de treze escolas de Ensino Médio da rede pública estadual de Ilhéus (BA) foram (...) |
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10° |
ACONTECIMENTALIZAÇÕES DISCURSIVAS DO(S) ROSTO(S) DA CORRUPÇÃO NA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA
Roberto leiser baronas
Este artigo apresenta um breve estudo de fotografias de rostos dos ministros do Governo Dilma Rousseff que saíram do cargo durante o ano de 2011 acusados de envolvimento em esquemas de corrupção. Com o objetivo de olhar para o corpo enquanto objeto discursivo e por considerar ainda a relação indissociável entre imagem e suporte, elegemos textos jornalísticos publicados na revista Veja que (...) |
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11° |
POLÍTICA DE FINANCAMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O PROGRAMA DE EDITORAÇÃO DE REVISTAS DO CNPq NA ÁREA DA LINGUÍSTICA
Sandra Raquel de Almeida Cabral Hayashida
Neste artigo buscamos refletir sobre o programa Auxílio à Editoração do CNPq, objetivando analisar discursivamente o programa colocando-o em relação aos demais desenvolvidos. Para isso reunimos um conjunto de documentos constituídos de relatórios de gestão, Plano Plurianual, Resolução Normativa, procurando compreender o lugar da circulação do conhecimento na política científica e o lugar da (...) |
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12° |
OFICINAS DE ESCRITURA E LINHAS DE INVESTIGAÇÃO: ENTRE A FORMAÇÃO ACADÊMICA E A FORMAÇÃO CIDADÃ
Yolanda Guillermina López Franco
Saber escrever nos faz melhores? Em um trabalho de titulação de licenciatura se afirmava recentemente que saber escrever e ir à universidade não nos garantia ser boas pessoas. O argumento utilizado era que os inventores dos horrores do nazismo possuíam títulos universitários. Mas saber escrever nos faz melhores? Nossa resposta a esta pergunta é: Claro que sim! Aprender a escrever e ir à (...) |
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Resenhas |
13° |
MATTOS, Rosa Virgínia, Caminhos da Linguística Histórica:"ouvir o inaudível"
Rejane Centurion
Rosa Virgínia Mattos e Silva, graduada em Línguas Anglo- Germânicas (UFBA), mestre em Letras (UnB), doutora em Linguística (USP) e pós-doutora em Linguística Histórica (UFRJ), é referência brasileira nos seguintes temas: linguística histórica, história da língua portuguesa, história do português brasileiro, português arcaico e ensino da língua portuguesa. Foi pesquisadora I-A do CNPq e (...) |
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ISSN: 1806-0331 (impressa)
ISSN: 2316-3933 (online)
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