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Artigos |
Texto Completo |
LITERATURA |
1° |
A PRESENÇA DA ALEGORIA EM "UM DIA IDEAL PARA OS PEIXES-BANANA", DE JEROME DAVID SALINGER
Adolfo José de Souza Frota
O objetivo deste artigo é analisar o conto "Um dia ideal para os peixes-banana", de Jerome David Salinger, e sugerir uma leitura alegórica para a micro-narrativa (sobre os peixes-banana) presente nesse conto. Sugerimos que essa micro-narrativa se configura como uma alegoria que servirá para representar a experiência de Seymour Glass, a personagem principal, durante a Segunda Guerra Mundial (...) |
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2° |
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A MULHER: UM ESTUDO COM ESCOLARES
Alberto Carlos de Souza, Túlio Alberto Martins de Figueiredo, Mary Del Priore
Oficina de gênero realizada com 27 crianças de 9 anos de idade, estudantes de uma escola pública municipal de Vitória–ES e que teve como propósito celebrar o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Toda a produção estética dessa oficina girou em torno da música "Maria, Maria", de autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant (1978), e constou de canto coral e elaboração de pictografias (...) |
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3° |
ENTRE IMPRESSÕES E OPINIÕES: APONTAMENTOS SOBRE MACHADO CRONISTA E A IMPRENSA PERIÓDICA NO BRASIL
Elisabeth Batista
Machado dedicou-se com intensidade à imprensa periódica carioca, dando conta de uma sensível proximidade estilística entre jornalismo e literatura. A perspectiva machadiana para a imprensa se abre com um produtivo campo de reconhecimento da força social da literatura e das expressões artísticas, políticas e culturais. No horizonte dessa perspectiva, a produção de Machado pode sinalizar (...) |
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4° |
A (RE)CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE ANGOLANA NA OBRA EU À SOMBRA DA FIGUEIRA DA ÍNDIA,DE ALBERTO OLIVEIRA PINTO
Érica Antunes Pereira
Neste artigo, tomando como base a obra Eu à sombra da figueira da Índia, do angolano Alberto Oliveira Pinto, apresentamos uma análise do processo de (re)construção da identidade angolana realizado, via memória, pelo autor, e, no texto, vivenciado pela personagem Beí. |
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5° |
UMA FRANCESA NA TERRA DOS PAPAGAIOS: SARAH BERNHARDT NO BRASIL (1886)
Ezequiel Gomes da Silva
Em 1886 a atriz Sarah Bernhardt fez sua primeira excursão para o Rio de Janeiro. Essa visita significou uma oportunidade para os fluminenses assistirem, em língua francesa, dramas que já haviam sido representados em italiano e português europeu, por Eleonora Duse e Lucinda Simões, respectivamente. Com a vinda de Mme. Sarah criou-se uma grande especulação, na qual tomavam parte a imprensa, (...) |
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6° |
ACCADEMIA DELLA FAMA: ATIVIDADE LITERÁRIA, PROJETO EDITORIAL E POLÍTICA NA GÊNESE DOS DIÁLOGOS DA HISTÓRIA DE FRANCESCO PATRIZI
Helvio Moraes
Este artigo tem por objetivo o estudo do programa cultural elaborado em meados do século XVI pela Accademia Veneziana (ou della Fama, como veio a ser conhecida), assim como a influência deste ambiente intelectual nos escritos de juventude do filósofo ítalo-croata Francesco Patrizi da Cherso, relacionados à sua proposta de uma nova concepção de linguagem, que nos Dez Diálogos da História (...) |
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7° |
CONTOS MATO-GROSSENSES PUBLICADOS EM JORNAIS
Madalena Machado
Contistas mato-grossenses delimitam o espaço da literatura na publicação de suas narrativas em jornais. O teor dos textos bem como o trabalho de arranjo literário demonstra a dimensão humana captada na sociedade de Mato Grosso no início do século XX. Nosso artigo pretende pensar a literatura produzida naquela época como um painel da vida mato- -grossense daquele período e o quanto aquelas (...) |
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8° |
ESPAÇOS REGIONAIS, IDENTIDADES PLURAIS: REFLEXÕES EM TORNO DA PRODUÇÃO LITERÁRIA DE/EM MATO GROSSO
Olga Maria Castrillon Mendes
Nos espaços em que se configuram as culturas de "margem" estas reflexões preocupam-se, não simplesmente com os intrincados caminhos da dependência, mas com a situação da produção cultural no entrecruzar de discursos, no pacífico entre-lugar ou no texto da diferença (SANTIAGO, 1982), em busca de uma legítima expressão brasileira. Nesse aspecto, uma ampla discussão não ignora a tradição nem os (...) |
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9° |
O TABU DA MATERNIDADE EM A MENINA QUE QUERIA NASCER DE NOVO
Rosane Salete Freytag
O artigo propõe uma leitura do conto "A menina que queria nascer de novo" de autoria da escritora mato-grossense Maria da Paz Sabino, focando questões em relação ao gênero feminino, seus conflitos e sofrimentos diante da maternidade apontados por uma menina que precisava entender como foi a sua chegada ao mundo e de seus irmãos. Não comungava com as explicações míticas em torno do nascimento (...) |
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10° |
CABO VERDE, DA ÁRVORE DA VIDA À ÁRVORE DAS PALAVRAS
Simone Caputo Gomes
A partir da viagem de Darwin e de algumas de suas descrições de sua visita ao arquipélago, o primeiro ponto do périplo que o cientista percorreu, buscaremos documentar a variabilidade da flora caboverdiana, que se metamorfoseia a partir de condições geoclimáticas de cada ilha, da proximidade de ribeiras, da qualidade de vida que lhe imprimem os governantes. As condições passadas e as (...) |
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11° |
ESSAS REVISTINHAS QUE SE CHAMAM ALMANAQUE
Yasmin Jamil Nadaf
Partindo da confissão afetiva da autora deste artigo pelos almanaques, com ênfase nos almanaques de farmácia, cujo período de ouro de circulação no Brasil ocorreu entre as décadas de 1930 a 1950, pretende-se narrar a trajetória do gênero indicando sua recepção por um público diversificado que compreendeu leitores letrados e analfabetos, pobres e abastados, bem como a sua influência (...) |
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LÍNGUA/LINGUÍSTICA |
12° |
A CONTRADIÇÃO NO ENTREMEIO DOS JORNAIS: CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE DE DISCURSO MATERIALISTA
Águeda Aparecida da Cruz Borges
Este artigo tem o propósito de mostrar como funciona o discurso jornalístico. O corpus se constitui de recortes de jornais publicados na década de 70, que deram repercussão à Carta Pastoral: "Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalidade social", de D. Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia-MT. Buscamos fundamentos no dispositivo teórico (...) |
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13° |
ESTADO E POLÍTICAS DE LINGUA AS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA COMO PRODUÇÃO DE SENTIDOS
Ana Maria Di Renzo, Francielli Carolina Durigon
Este artigo é resultante da nossa participação no projeto de Cooperação Internacional sob o título "História das Ideias Linguísticas" e que no Brasil se ocupa Ética e Política das Línguas, cujo objetivo é (re)construir a história da constituição do saber metalinguístico sobre a língua portuguesa, a partir de uma posição histórica sobre a produção do conhecimento, logo dos seus processos de (...) |
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14° |
A CIRCULAÇÃO DA CIÊNCIA DA LINGUAGEM NO JORNALISMO CIENTÍFICO BRASILEIRO
Eliana Rosa Sturza, Andréa F. Weber
Este artigo apresenta uma discussão sobre as formas de divulgação jornalística de diferentes áreas da ciência no Brasil. Com o intuito de investigar como as Ciências da Linguagem são significadas no jornalismo do país em contraposição a áreas da Tecnoci- ência, foram selecionadas duas reportagens de Isto É abordando 1) o lançamento de um dicionário adaptado às novas normas ortográficas e 2) (...) |
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15° |
A PRODUÇÃO DO CONSENSO NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSOR
Joelma Aparecida Bressanin
Neste estudo apresentamos uma análise discursiva da produção do consenso em políticas de formação continuada do professor de Língua Portuguesa. Objetivamos compreender que discursos sobre a formação docente e o papel do professor estão se materializando nessas políticas públicas, tendo em vista que a relação entre o sujeito e a instituição é afetada pela ideologia. |
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16° |
A PROSTITUIÇÃO REPRESENTADA NOS NOVOS FORMATOS TELEJORNALÍSTICOS: A ABORDAGEM DISCURSIVA DO TEMA NOS PROGRAMAS "A LIGA" E "PROFISSÃO REPÓRTER"
Leandro Eduardo Wick Gomes
Programas telejornalísticos como A Liga e Profissão Repórter apresentam novas estratégias discursivas em relação ao modelo padrão. Com características advindas de reality shows e de documentários, os programas analisados abordam o mesmo tema: prostituição. Este trabalho pretende analisar como a enunciação tem o desafio de construir o dizer verdadeiro no campo ideológico da relação entre os (...) |
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17° |
A DÍNÂMICA LEXICAL DA LINGUAGEM JORNALÍSTICO-POLÍTICA EM TEXTOS ESCRITOS EM LÍNGUA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA NA ÚLTIMA DÉCADA DO SÉCULO XX
Pedro Antonio Gomes de Melo
A dinâmica do léxico é resultado da criatividade linguística do falante e das necessidades de representação da realidade. Os neologismos são criados a partir da utilização dos processos de formação de palavras e o surgimento destas novas unidades léxicas na língua está vinculado às inovações do mundo exterior, uma vez que o léxico corresponde ao nível linguístico mais diretamente ligado à (...) |
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18° |
BLOGS DE COMENTÁRIOS POLÍTICOS: ALGUMAS NOTAS SOBRE ETHOS SEMIOTIZADO
Roberto Leiser Baronas
No Brasil, há no campo da lingüística e no da comunicação, nos mais variados domínios, diversos estudos que se debruçam sobre o hipergênero blog. Todavia, até o presente momento, o uso do blog na política ainda não foi sistematicamente estudado, sobretudo no domínio dos estudos do discurso. Neste artigo, tomamos como objeto de estudo blogs de comentários políticos. Trabalharemos mais (...) |
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19° |
UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS: A FALHA DA LÍNGUA NO INFOGRÁFICO IMPRESSO
Silvia Regina Nunes
Observo uma reportagem da revista Veja e analiso um infográfico impresso para compreender os efeitos de sentido instaurados pela relação entre suas formas materiais, visual e verbal. Esta relação torna visível uma falha da linguagem dando visibilidade ao tropeço de sua imaginária instrumentalidade. A forma visual perturba a lógica e a completude de uma língua unitária, pois (re)afirmar a (...) |
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LINGUAGEM E EDUCAÇÃO |
20° |
CORPO E HISTÓRIA
Vani Maria de Melo Costa
O presente artigo relaciona dois conceitos: corpo e história, para conhecer melhor as concepções de corpo já elaboradas. Foram selecionados os autores e aportes imprescindíveis à constatação das variadas concepções de corpo interpretadas a partir da situação socioeconômica e cultural de cada momento histórico, porque o tempo foi mais um personagem desta busca. Parece pretensiosa a ideia de (...) |
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RESENHA |
21° |
MARTÍNEZ PEREIRO, CARLOS PAULO. A MAN QUE CALIGRAFANDO PENSA. A CORUNHA: UNIVERSIDADE DA CORUNHA, 2010.
Henrique Marques Samyn Costa
De muitos modos é perceptível a (lamentável) distância que ainda separa a literatura galega do Brasil, algo sobretudo notável no que diz respeito aos autores contemporâneos. Se ocasionalmente é possível encontrar quem reconheça o nome de Rosalía de Castro (embora dificilmente isso venha a ocorrer fora dos restritos círculos de escritores, pesquisadores acadêmicos ou beletristas - que, mesmo (...) |
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