Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 08 Nº 02 (2010)


Capa


Expediente


Revista Completa


Sumário

Artigos Texto Completo
LITERATURA

J. J. VEIGA E FRANZ KAFKA: FABULADORES DE UM MUNDO "DESLOUCADO"

Carla Cristina de Paula

Este artigo analisa o fantástico na obra de J. J. Veiga, um dos pioneiros da literatura fantástica no Brasil. É unânime a opinião dos críticos em considerar a fantasticidade como o elemento definidor das narrativas do escritor. Ao compará-lo com Franz Kafka, tentamos decifrar a chave para o insólito de sua ficção. A impressão de estranheza, a atmosfera de irrealidade impressa em seus textos (...)

A DICOTOMIA AUTOR-PERSONAGEM: A IMAGEM DE AUTORIA NA LITERATURA

Elizete Dall´Comune Hunhoff

Neste ensaio cotejamos noções de autoria, de narrador e de personagem analisadas comparativamente nas obras Vito Grandam – uma história de vôos e Águas de verão, sob a perspectiva de se conceber o autor como um elemento estético que pode ser o narrador, mas que não deve ser confundido com o autor da realidade empírica.

"O LODO" E SEU SUBSTRATO FANTÁSTICO

Irene Severina Rezende

O presente estudo procura situar o conto "O lodo" do brasileiro Murilo Rubião, dentro da literatura fantástica. Trata-se de um texto crítico, provocativo, que apresenta uma realidade que se situa por detrás da aparência imediata e desafia as relações lógico-causais do racionalismo ocidental. A experiência do insólito é tratada, após o exame dos estudos desse tipo de relato, como um locus (...)

MEMÓRIA E IDENTIDADE EM OS MENINOS MORENOS, DE ZIRALDO, E NAS RUAS DO BRÁS, DE DRAUZIO VARELLA

Leonice Rodrigues Pereira

Este texto apresenta uma leitura comparada de duas narrativas de memória infanto-juvenis – Os meninos morenos, de Ziraldo, e Nas ruas do Brás, de Drauzio Varella, em que seus narradores, ao rememorararem suas experiências infantis, tratam da complexidade da formação do povo latino-americano.

AVALIAÇÃO EM LITERATURA

Jochen Schulte-Sasse

Ao longo dos anos cinquenta, sessenta e no início dos anos setenta, foi publicado centenas, talvez até milhares (SCHÜLING, 1971; SCHULTESASSE, 1976) de artigos e livros sobre avaliação literária na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, nos países germânicos, na União Soviética, na Polônia e de certa maneira, na França. Quanto ao ponto culminante dessa obsessão relativa às questões de valor, a (...)

O LUGAR DA LITERATURA REGIONAL NO ENSINO

Marta Helena Cocco

Este artigo pretende evidenciar a relevância da inclusão, nos currículos escolares, de obras produzidas na região em que os estudantes vivem, pela importância da literatura como conhecimento também da realidade do entorno e da reflexão sobre a formação do cânone nacional. Assinala-se, nessa inclusão, o cuidado com os critérios de seleção de obras e uma reflexão sobre identidades culturais.

PAPEL DO VIAJANTE NA UTOPIA, DE THOMAS MORE

Olga Maria Castrillon-Mendes

Este artigo discute o papel do viajante Hitlodeu na obra Utopia (1516), de Thomas More, observando os elementos que compõem o conjunto harmônico da obra. Como caracterizadora do gênero utópico, é portadora de um projeto humanista de transformação social baseado em critérios racionais que poderiam resultar em melhorias de vida comum dos povos do Ocidente.

PELAS RUAS DO PASSADO: NOTAS SOBRE LUANDINO VIEIRA E ONDJAKI

Vera Maquêa

No passado e no presente, duas vozes da Literatura Angolana se cruzam, as de Luandino Vieira e Ondjaki que podem ser tomadas como representantes de duas gerações bem distintas.. Em A cidade e a infância Luandino Vieira reedita um tempo deixado para trás, de revoltas e lutas, de utopias revolucionárias. Ondjaki em Os da minha rua reinventa uma cidade povoada de imaginação, com personagens de (...)

LINGUÍSTICA

A SEMÂNTICA NA GRAMÁTICA BRASILEIRA APÓS A INSTALAÇÃO DA NGB: UMCAMPO DISCIPLINAR OU UM TERMO SUPLEMENTAR?

Neuza Zattar

Na perspectiva da História das Ideias Linguísticas no Brasil, propomos analisar como se dá a inscrição do campo disciplinar Semântica na gramática brasileira após a instalação da NGB (1959), observando como o estatuto que lhe é dispensado na gramática, no processo de sua institucionalização, vai sendo construído, significado e re-significado no imaginário dos sujeitos que manuseiam a (...)

10°

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: FISSURAS NA FORMULAÇÃO

Silvia Regina Nunes

Observo o funcionamento da divulgação científica no discurso da propaganda com o objetivo de compreender os efeitos dessa formulação. Analiso, pela perspectiva materialista, textos verbais e visuais publicados na Seção Gôndola da revista Saúde, da editora Abril. Tenho algumas questões que norteiam a análise: Como a divulgação científica funciona na formulação da propaganda? Que sentidos são (...)

11°

A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE GÊNERO NA COMUNIDADE CACERENSE

Jocineide Macedo Karim

No Estado do Mato Grosso coexistem diversidades linguísticas. Interessa-nos a variação na concordância de gênero que ocorre na fala dos nativos de comunidades no interior do Estado. Resultados obtidos em levantamento prévio apontam uma aparente substituição da variante regional, que conviveu durante muito tempo na comunidade, pela variante padrão. Partiremos do pressuposto de que o fato de (...)

12°

O POLÍTICO NA LÍNGUA: "TRAMANDO" SENTIDOS

Rejane Centurion

O trabalho em questão consiste em discutir a sufixação sob o olhar da análise do discurso de vertente francesa. Nosso objetivo é pensá-la como um processo discursivo derrisório que visa a descaracterizar o discurso político do outro. Tal discussão aconteceu em nosso curso de mestrado e, para esta discussão, estabeleceremos, como recorte, trechos da análise propriamente dita, apresentando (...)





ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

Fale Conosco: coordecom@unemat.br