Revista ECOS

Edição Atual


Revista Ecos Vol. 05 Nº 02 (2007)


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Sumário

Artigos Texto Completo
LITERATURA

CENOGRAFIAS PÓS-COLONIAIS NAS LITERATURAS AFRICANAS

Ana Mafalda Leite

No texto "La scénographie postcoloniale", incluído na obra Littératures Francophones et Théorie Postcoloniale, Jean-Marc Moura² descreve alguns dos traços das poéticas das obras pós-coloniais francófonas, as teknè que as fundamentam e organizam o seu processo criativo diferencial. Há dois conceitos que são fundamentais para esta descrição, o de enunciação e o de cenografia. O estudo da (...)

A LINGUAGEM COMO RESISTÊNCIA NO FAZER POÉTICO DE LUCINDA PERSONA

Marta Helena Cocco

Este estudo investiga, por meio de pesquisa bibliográfica, a concepção de arte engendrada pelo eu lírico em poemas metalingüísticos de Lucinda Persona, publicados nos livros Ser cotidiano e Sopa Escaldante, e aproximaa dos pressupostos teóricos elaborados por Gilles Deleuze e Félix Guatari a respeito da arte e, por Alfredo Bosi, acerca das tendências poéticas contemporâneas.

DOIS ESPAÇOS DOIS MOMENTOS: "ANARQUISTAS,GRAÇASA DEUS", DE ZÉLIA GATTAI, E "O BERRO DO CORDEIRO EM NOVA YORK", DE TEREZA ALBUES

Leonice Rodrigues Pereira

A narradora de Tereza Albues, ao referir-se ao tempo da narração (década de 90), funde em sua narrativa recordações do ambiente e do espaço mato-grossense, onde passou a infância, com percepções do espaço de uma megalópole, onde reside nos Estados Unidos. Tratando dessa temática da "travessia" do homem de um país a outro, Zélia Gattai traz em sua obra de memória não só sua história (...)

LICENÇA POÉTICA PARA ENTRAR NA "MESQUITA" DE HAROLDO DE CAMPOS: O CULTO DA LEITURA

Maria Heloísa Martins Dias

Focalizar os procedimentos de construção da linguagem presentes em "Mesquita", poema de Haroldo de Campos (Crisantempo, 1998), instigadores da relação texto-leitura, eis o propósito deste artigo. A freqüentação à poesia haroldiana, qualquer que seja o recorte de sua produção, é sempre uma experiência desafiadora, em virtude da atualidade de sua "poética sincrônica".

AS TRILHAS DO LIVRO DE PRÉ-COISAS

Renata Beatriz B. Rolon

Este artigo constitui um estudo sobre os textos que compõem o Livro de pré-coisas, do poeta Manoel de Barros. Nas narrativas de Barros o teor lírico e o ritmo abrem caminho para a integração entre texto e imagem, que resultam em nova essência do fazer poético.

SILVA FREIRE E WLADEMIR DIAS PINO: POÉTICAS DE VANGUARDA EM MATO GROSSO

Isaac N. A. Ramos

A Literatura Brasileira durante o modernismo experimentou diversas experiências de poéticas de vanguarda, seja na semana de Arte Moderna de 22, seja em meados do século XX com o Concretismo, Neoconcretismo até chegar ao Poema-Processo. Wlademir Dias-Pino é um dos autores que participou do movimento concretista e fundou o intensivismo, juntamente com o amigo e poeta Silva Freire, nos (...)

O FANTÁSTICO E A POESIA NAS EXPRESÕES RECRIADAS DE MIA COUTO

Irene Severina Rezende

Este é um estudo que pretende apontar como o escritor Mia Couto. Desconstrói a linguagem e recria-a, conferindo-lhe significações sempre novas. Ele reescreve a língua portuguesa, rompendo com a tradição gramatical e insere suas histórias no fantástico, valendo-se para isso, de um universo em que o real e o insólito coexistem em perfeita sintonia. Sua escrita pode ser considerada como (...)

AMÁLIA VERLANGIERI NO MODERNISMO MATO-GROSSENSE: UMA POÉTICA DO TEMPO FUGAZ

Marinei Almeida Lima

O presente texto propõe uma "viagem" por meio da leitura de alguns poemas da autora Amália Verlangieri que foram publicados em alguns periódicos mato-grossenses em meados do século XX: Ganga (1951/1952) e Sarã (1951-1952), periódicos que surgiram em Cuiabá na esteira do movimento modernista desencadeado no Estado, em 1939, por meio da Revista Pindorama.

SOBRE "DAS UNHEIMLICHE", DE S. FREUD

Vera Maquêa

Em 1919 Sigmund Freud publicou um texto que ainda hoje tem despertado a curiosidade dos estudiosos da linguagem, em particular, da literatura: Das Unheimliche. Esse texto foi traduzido para o português como O estranho a partir do alemão e da tradução inglesa The Uncanny e assimila, pelas dificuldades próprias da tradução, problemas de linguagem e de sentido que constituem já desafios para o (...)

LINGUÍSTICA
10°

PROBLEMATIZAR O FUTURO NÃO É PERDER A MEMÓRIA DO QUE HÁ DE VIR

João Wanderley Geraldi

Neste texto trago para a discussão da teoria crítica em educação uma preocupação com a necessidade de redefinição da categoria "sujeito", tendo presente considerações formulada por aqueles que vem criticando as metanarrativas e que se situam , também eles, no campo crítico.

11°

O LUGAR DA EMOÇÃO NO ENCONTRO ETNOGRÁFICO: CARLOS CASTANEDA E A LINGUAGEM DA DIFERENÇA

Frederico César Barbosa de Oliveira

O objetivo central deste artigo é discutir as experiências emocionais dos antropólogos com "seus" nativos, utilizando uma abordagem lingüística do encontro etnográfico considerando, sobretudo, o encontro etnográfico como uma linguagem própria. Assim, me proponho a tomar as experiências descritas por Carlos Castaneda em seus livros, com "seu" informante Dom Juan, sobretudo, como uma grande (...)

12°

LEITURA E ESCRITA: EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS

Roziner Aparecida Guimarães Gonçalves

Este artigo discute a prática de leitura e de produção de texto à luz da Nova Crítica ao ensino de Língua Portuguesa. Procura-se entender por que os alunos não sabem escrever, por que eles não entendem o que lêem, por que seus textos apresentam tantos problemas, e, sobretudo, como tornar esses alunos leitores/escritores competentes. Este texto objetiva, pois, refletir sobre a necessidade de (...)

13°

SABERES SOBRE PRODUÇÃO DE TEXTO E ANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO NA FORMAÇÃO CONTINUADA

Maria Augusta G. de M. Reinaldo

Este trabalho objetiva descrever como professoras de Língua Portuguesa do ensino fundamental e médio mobilizam saberes de referência e experiencial para análise de material didático sobre produção de texto escrito. Os dados empíricos provêm de dois momentos de intervenção em um Curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa, nos quais foram analisadas atividades de ensino de produção (...)

14°

INSTRUÇÃO PÚBLICA EM MATO GROSSO (XIX) UM CONVITE À FELICIDADE NA CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO DE NAÇÃO

Marlene Flores de Souza

Analisou-se, neste trabalho, o discurso do Presidente da Província de Mato Grosso, Antônio Pedro de Alencastro, no ano de 1836, sobre a idéia de Nação construída pelos princípios da instrução pública. Verificou-se a significação dos movimentos dos sentidos de felicidade, construindo o imaginário de nação pela instrução pública. A análise mostrou um movimento de sentidos que circulam entre o (...)





ISSN:
1806-0331
(impressa)

ISSN:
2316-3933
(online)

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